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BRASIL É BICAMPEÃO OLÍMPICO NO FUTEBOL MASCULINO

COM TÉCNICA, MAS COM MUITA ENTREGA E A RAÇA ESPERADA, O BRASIL SAGROU-SE BICAMPEÃO OLÍMPICO EM TÓQUIO

O bicampeonato no futebol masculino olímpico veio com a vitória -no peito, na raça e também na técnica - sobre a forte Espanha por 2x1, na prorrogação. 

O jogo – Como era de se esperar o jogo começou equilibrado, com as duas equipes procurando o ataque. Aos poucos o Brasil começou a ter as melhores chances ofensivas.

Aos 34 minutos houve um choque entre o goleiro espanhol e Matheus Cunha na pequena área. Após consultar o VAR, foi marcada a penalidade. Aos 36 minutos, Richarlison, o artilheiro brasileiro cobrou e isolou.

O Brasil não se abateu e a Espanha não aproveitou. Assim , time canarinho seguiu melhor e mais ofensivo, até que na marca dos 42, depois de uma bombardeio, o Brasil abriu o marcador  com Matheus Cunha.

A etapa complementar prometia emoções e não foi diferente. Tendo como adversário não apenas o Brasil como também o cronômetro, a Espanha não tinha outra alternativa senão buscar o gol.

O Brasil, entretanto, não recuou e também buscou o ataque, na tentativa de definir de vez a situação. Com menos de 10 minutos, Richarlison mandou uma bola no travessão.

Na marca dos 16 minutos, porém, a Espanha foi feliz e Oyarzabal chegou ao empate, deixando o jogo completamente em aberto.

A Espanha passou a ter mais domínio enquanto o Brasil procurou marcar forte e buscar, na velocidade, o contra golpe.

Com o passar do tempo, a temperatura foi subindo e o jogo ficou mais pegado e, consequentemente, mais emocionante.

Aos 39, o goleiro Santos assustou-se com uma bola cruzada na sua área, que acabou beijando o travessão. Em seguida, 3 minutos depois, Bryan Gil acabou chutando cruzado e a bola bateu no pé da trave. Por pouco a Espanha não liquidou.

O jogo foi para a prorrogação, com o empate em 1x1 sendo justo pelo que o Brasil fez na primeira etapa e pelo que a Espanha fez na segunda.

A prorrogação – Com os atletas visivelmente exaustos, Jardini tirou Cunha e colocou Malcom, na tentativa de dar um gás no ataque.

E o Brasil apertou e chegou a encurralar a Espanha na primeira etapa. Malcom realmente protagonizou.

Vale um registro: Richarlison e Claudinho, de quem se poderia esperar muito, não estavam nos melhores dias. Para a etapa final da prorrogação, Jardine tirou Claudinho para a entrada de Reinier.  

E finalmente na marca dos 3 minutos, Malcon, que havia entrado e muito bem, aproveitou um contra golpe fatal. Fatal! Brasil 2x1 Espanha.

Richarlison deu lugar a entrada de Paulinho e o Brasil  recuou para resguardar-se e esperou mais uma bola para liquidar na frente.

Tendo o cronômetro como seu maior inimigo, a Espanha, já sem pernas, lançou-se desesperadamente ao ataque. Foi em vão.

Final de jogo e o Brasil conquistou mais um ouro!

 

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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