Por
Daniel Nápoli
Neste domingo (9), é comemorado o Dia das Mães e para
marcar a data tão importante, o Momento do Esporte traz depoimentos de algumas
atletas que disputam a Liga de basquete Feminino (LBF) da temporada 2021 e que
são mães.
Em depoimentos, elas comentam os desafios de conciliar a maternidade
com a carreira no esporte. Confira!
Fernanda
Sena – atleta do AEC/Tietê Agroindustrial/Bax Catanduva – mãe da Geovana, de 8
anos
“Ser mãe é tudo pra mim, é saber que vou chegar em casa
depois de um dia cansativo e ter alguém me esperando cheio de amor pra dar e
mudar totalmente o meu humor, uma companhia pra vida inteira, saber que você é
um espelho para alguém que morre de orgulho de você por qualquer coisa que você
faça! Pensar duas vezes antes de comprar algo pra você ou pra ela entre muitas
outras coisas!
Conciliar os dois não é fácil por conta da distância, mas
é saber que você está fazendo o melhor para dar um ótimo futuro para a sua
filha e não deixar faltar nada a ela.
Ela está na minha casa com os meus pais e meu irmão em
Santos e tem 8 anos vai fazer 9 em agosto e ela já faz escolinha de basquete”.
Joice
Rodrigues – atleta do Ituano Basquete – mãe do Felipe de 18 anos
"Ser mãe é uma missão difícil, ainda mais quando
somos atleta, que temos que conciliar os treinos físicos e chegar em casa,
auxiliar nas tarefas da escola, cuidar da alimentação. É uma rotina puxada, que
exige muito e os filhos, quando são pequenos, não aliviam. Mas eu agradeço por
essa dádiva, de poder gerar um filho, e tive ajuda da família e do pai dele.
“Tem que ter disciplina nessa hora, pois o corpo está
mudado completamente, sabemos que a cabeça quer, mas o corpo não reage
igualmente e, com filho pequeno, o tempo de descanso é bem menor né, mas graças
a Deus tive força e superação e tirei de letra, junto com apoio de pessoas
próximas a mim".
Monique
Pereira – atleta do Ituano Basquete – mãe do Derick de 7 anos e da Alice de 5
anos
“Me tornei mãe aos 17 anos e desde então venho aprendendo
a lidar com as duas coisas [ser mãe e atleta]. Amo minha profissão e amo ser
mãe!
Sou grata a Deus, primeiramente, e grata à minha família,
porque graças ao apoio deles pude me tornar mãe-atleta".
Cacá
– atleta do KTO/Blumenau – mãe do Isaac de 2 anos
“Ser mãe já é um super desafio diário, acredito que para
todas.A rotina de um atleta é super pesada e cheio de desafios para nós e com
os filhos muitas vezes ficamos divididas se iremos dar conta do recado. E para
todas as mães o que tudo vale a pena é o sorriso dos nossos filhos e por eles
enfrentamos tudo
Ser mãe é mágico é um sensação que não tem como explicar,
quando escutamos o choro a primeira vez e sentimos o toque deles alguma coisa
dentro de nós muda, uma força e um amor infinito que transborda. As primeiras
palavras. É pura alegria.
A vida de atleta é cheia de viagens, treinos, campeonatos
e nos intervalos sempre temos que ter um tempinho para os nossos pequenos, eles
só querem nossa atenção e afeto então tento proporcionar sempre que posso isso
ao meu filho.”
Jaqueline
de Paula – atleta do Santo André/APABA – mãe da Yara de 1 ano
“Ser mãe mudou muito a minha vida, sou mais feliz com
certeza. Quando eu soube que seria mãe fiquei um pouco assustada, mas hoje vejo o quanto o Senhor me abençoou. É
algo inexplicável ver aquele ser que saiu de dentro de você evoluir, crescer .
Cada passo cada palavra cada gesto cada sorriso é
maravilhoso . Ser mãe é me doar para ela a todo momento, é pensar e estar com
ela , é me preocupar, é querer aproveitar cada momento como se fosse único e
pedir que o tempo pare. Sou grata a Arilza (técnica no Santo André/APABA) ao
Sérgio Macario presidente por acreditarem em mim e acolherem minha filha também
.Peço a Deus sabedoria para fazer o melhor a ela e minha família sempre”.
Letícia
Rodrigues – atleta do Santo André/APABA – mãe do Joaquim de 2 anos
"Ser mãe foi um sonho realizado, eu sempre quis ser mãe ,eu amo acordar todos os dias e viver para o Joaquim, saber que ele está me esperando.
Quando eu viajo, saber que ele está sempre torcendo por mim, eu todos os dias agradeço a Deus por ter o Joaquim. Ele me dá forças para continuar firme, ele me faz ser uma pessoa melhor, uma mãe melhor a cada dia. Cada passo que dou é pensando nele."
Sassa
Gonçalves – atleta do Santo André/APABA – mãe da Anallu de 3 anos
“Ser mãe é maravilhoso. Eu aprendi muito com ela. Ela
nasceu, e eu nasci junto! É uma vida
muito maluca, várias sentimentos ao mesmo tempo!
Conciliar com o basquete, é organização...risos. Graças a
Deus, minha filha tem as rotinas dela que eu consegui encaixar na minha. Mas
vou te falar que não é nada fácil! E eu vejo muito mais lado bom, até mesmo se
eu voltei a jogar foi por ela, por querer dar um futuro melhor pra ela!
Já ouvi de times ‘ah não vou te contratar porque você ao
invés de descansar vai estar cuidando dela, ou ao invés de fazer arremesso a
mais, tem que voltar pra casa para olhar a criança’, mas a gente quer ir bem, por eles!
Eu quero jogar bem, treinar bem pra ter um resultado bom
lá na frente com meu time, e receber uma proposta melhor. É assim que mãe pensa.
Sempre querer dar o melhor pra receber o melhor por eles pra eles!
Então ser mãe é ser forte, é ser resistência E eu sou
muito mãezona. Óbvio que às vezes eu chego meio estressada porque não fiz um
treino bom, ou um jogo, mas olho pra ela e tudo acaba.
Silvana
Gustavo – atleta do SESI Araraquara mãe do Luís Fernando de 15 anos
“Ser mãe é preocupação constante. Eu apreendo todos os
dias com ele. Aprendi ser mãe no minuto que esse serzinho abriu os olhos e
chorou. Eu pensava que não ia saber o que ele precisava. A verdade é que até
hoje as vezes eu não sei. Mas eu sinto! Aí dou te tudo.. amor, carinho,
atenção.... tudo em forma de perguntas: Feeee comeu, filho..!? Fee está tudo
bem..tem aula amanhã, vai dormir...Filho precisa de alguma coisa.?
E quando vou jogar fora, eu digo: ‘Tem comida na
geladeira, qualquer coisa liga, se cuida.... mamãe já volta!’ Assim vou sendo
mãe..., assim vou conciliando... Sem abrir mão de nada. A gente apreendeu a
aproveitar os momentos que estamos juntos.”
Gabi
Santos – atleta do Vera Cruz Campinas – mãe do Henry de 2 anos
“Bom ser mãe é algo que muda completamente a vida de uma
mulher, pois cuidar de um filho, além de ser uma benção, é também uma grande
responsabilidade que exige muito amor, cuidado, carinho, coragem e
determinação.
E o maior desafio de ser mãe e atleta e saber conduzir os
dois de maneira iguais , como se fosse fácil
(risos) mas é a superação de tudo
que já passei pra poder ser melhor pra ele todos os dia.
Às vezes o cansaço não deixa eu chegar e brincar, sair
pra passear ou fazer algo que ele goste, mais mesmo assim faço porque ele sente
muito a minha falta por passar a maior parte do dia fora , e querendo ou não e
meu trabalho é o que sustenta eu e ele e quero que ele reconheça lá na frente
tudo que passamos hoje que nem tudo são flores que para eu chegar onde quero eu
vou me dedicar a cada dia por mim e por ele”.
Com a colaboração de Alison Negrinho, Arilza Coraça, Buenas
Comunicação, Ellen Costa, Luana Souza e Nathane Agostini.
Fotos – Jorge Bevilacqua/Arquivo pessoal
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