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SASSA GONGALVES FALA SOBRE SUA TRAJETÓRIA NO BASQUETE

ATLETA QUE RETORNA AO SANTO ANDRÉ, CLUBE QUE A CONSAGROU NA BASE, COMENTA TAMBÉM SOBRE A MATERNIDADE

 


Por Daniel Nápoli


Ala/pivô do Santo André;APABA, Vanessa “Sassa” Gonçalves, de 26 anos é mais uma das “crias” da tradicional base do clube andreense.

Sua paixão pelo basquete começou cedo em sua vida e pouco tempo depois, o seu caminho se cruzou com o time do ABC. “Joguei contra Santo André, meu primeiro torneio em Santos (quando defendia o Santos/Fupes) e a técnica do time de base, falou de mim e minhas técnicas de Santos (Gilmara e Solange), já tinham jogado aqui quando eram mais novas! Então fico mais fácil”, recorda.

Sassa relembra ainda como foram os primeiros passos no clube andreense. “Quando eu cheguei em Santo André com 13/14 anos, eu já me apaixonei pela Arilza e Laís Elena! Achava incrível como elas tratavam a gente!”.

Logo que ingressou na base da equipe do ABC, a ala/pivô se destacou e começou a ser convocada para as Seleções Brasileiras de Base. “Peguei seleção com 14/15 anos e desde então estava todos os anos na seleção e comecei a subir pro adulto. Então pegava seleção mais velha também."

“Na categoria de base, sempre tivemos um time muito forte, sempre disputávamos pódio e seleção também! Já fui campeã sul-americano , 2 lugar copa América, variados torneios internacionais com a categoria mais velha”, comenta Sassa que integrou o Brasil sub-19, terceiro lugar do Mundial da categoria, em 2011.

A atleta que também já atuou pela Seleção Adulta, logo que subiu para o elenco adulto de Santo André, foi campeã pelo clube da primeira edição da LBF, na temporada 2010/2011.



Paralelo ao basquete, Sasa realizou outro; o de ser mãe. “A maternidade é linda, eu tenho muito orgulho sabe, da pessoa que eu me tornei, amadurecimento essas coisas, sabe!?. E criar filha sozinha é ‘punk’... porque não é só criar, é trabalhar pra dar o melhor, é de tudo um pouco! E sozinha ainda, e mais difícil ainda

Porém é uma força a mais né!? Então a minha volta pra Santo André veio por conta disso!”.

A mãe da pequena Anallu prossegue. “Eu quero o melhor pra minha filha, e eu estava morrendo de saudade de jogar,  assim em alto nível e voltar para Santo André, que é minha casa”.

Antes de retornar para Santo André, já havia retomada o basquete. “Depois que eu fui mãe, eu fui jogar no time de Ponta Grossa, Paraná ( NBPG) outra time do meu coração! Eles tem um projeto incrível lá e aí encontrei o 3x3, em que atuou pelo Corinthians, que  é meu outro time do coração!  O 3x3 na verdade, foi meu refúgio, porque essa vida de mãe, é complicado. Eu nem queria ver jogo, de tanta saudade que eu tinha."

Após ter as portas abertas para retornar ao Santo André/APABA, Sassa fala ao Momento do Esporte sobre sua expectativa para a sequência da carreira, dizendo estar muito animada e acredita estar em sua melhor fase. “Eu quero dar o meu melhor , estou muito empolgada com o time também, porque temos um time jovem e muito talentoso”.

Sassa que pretende conciliar o 5x5 e 3x3 afirma que quer fazer diferente, “sair desse padrão e mostrar que’ a mãe tá on’ e que qualquer mãe atleta tem capacidade de não desistir dos sonhos. A gente é muito capaz, igual quem não é mãe! Quero mudar esse padrão! Quero que mãe seja atleta também!”, conclui.

 

Com a colaboração de Arilza Coraça, técnica do Santo André/APABA.

 

Fotos - Divulgação

 

 

 


Moura Nápoli

Moura Nápoli

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