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NOMES DO BASQUETE FEMININO ANALISAM PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA AMERICUP

SIMONE PONTELLO E MARIA ROSA DOS SANTOS COMENTAM CAMPANHA QUE RENDEU O BRONZE PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

 


Por Daniel Nápoli

No último sábado (19), com vitória por 87 x 82  sobre o Canadá, a Seleção Brasileira de Basquete Feminino conquistou a medalha de bronze da AmeriCup 2021, disputada em San Juan, em Porto Rico. 

Além da medalha, por ter se classificado para a semifinal, o Brasil garantiu vaga no Pré-Mundial, que será disputado em fevereiro do ano que vem.

O Momento do Esporte para fazer um balanço da competição, convidou dois nomes do basquete feminino que fizeram uma análise sobre a campanha.

Campeã mundial pela Seleção Brasileira em 1994 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1991, Simone Pontello comentou. “Eu acredito neste processo de evolução do basquete feminino (Seleção), com a competência da comissão técnica e da seriedade do trabalho que vem sendo desenvolvido pela CBB com Guy Peixoto e Magic Paula e na coordenadora de seleções  Adriana Santos.”

“A Seleção Brasileira num todo, demonstrou nessa AmericanCup que está no caminho certo mesclando experiência e jovens promessas.  O bronze foi um resultado positivo, considerando que vencemos o Canadá, equipe considerada uma das favoritas ao título, mesmo com pouco treinamento e amistosos”, destaca Sí.



“Com certeza somos capazes e provamos isto. Estarei sempre na torcida positivamente, pois sei e vivi na pele o que é ser uma atleta de Seleção. Agradeço a todos os envolvidos nesta AmericaCup por nos trazer o bronze”, enalteceu a eterna campeã.

Fisioterapeuta com experiência tanto no basquete feminino quanto no masculino, Maria Rosa dos Santos fez uma análise levando em consideração diversos fatores. “Muito feliz com o resultado da nossa Seleção. Justo nessas duas últimas semanas onde o colunista Vitor Camargo (Portal UOL) fez uma matéria corajosa falando sobre os altos índices de lesões na NBA, e a atleta Alessandra Oliveira fez uma apresentação honrosa no Fórum Internacional de pedagogia do Esporte sobre seu trabalho em andamento, que investiga os Impacto da Pandemia em aspectos psicológico de atletas profissionais.”


“Certamente, o destreinamento, a carga física e emocional tem repercussão sobre performance, rendimento e alto índices de lesões, visto que as flutuações durante  as competições afetam a periodização, a sequência de treino, a recuperação, descanso e a implementação  de estratégia preventivas de forma mais adequada, trazendo uma rotina mais controlada e harmoniosa.”, destaca.

“Tivemos atletas que perderam familiares, outras que se machucaram...a forma como tudo isso foi administrado pelo grupo, mostra um amadurecimento e uma resiliência muito grande, frente aos resultados obtidos. Falamos de meninas que deixam suas casas muito cedo atrás de um sonho, com responsabilidade muito grande, longe de suas famílias. O que nos traz um retrato de como esse trabalho e essa conquista devem ser valorizados”, enaltece a profissional.


Maria Rosa faz questão de acrescentar. “Acredito que as críticas ao processo são ricas e nos fazem crescer, mas é preciso respeito pela história que essa atletas e demais profissionais construíram para chegarem onde estão hoje, e do legado que ficará para quem vier.”

“Penso que as competições durante a pandemia nos deixará um material farto para estudo, intervenções preventivas e estratégias mais seguras para nossas atletas, nas situações de adversidade extrema”, conclui.

 

Fotos – Divulgação/FIBA

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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