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PARA A HISTÓRIA: RAYSSA LEAL É PRATA NO SKATE STREET FEMININO

AOS 13 ANOS DE IDADE, “FADINHA” É A PESSOA MAIS JOVEM DO BRASIL A SER MEDALHISTA OLÍMPICA




Por Daniel Nápoli

Nesta segunda-feira (26), o esporte brasileiro teve um dia histórico. A terceira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 – a segunda prata – foi conquistada por uma jovem de apenas 13 anos: Rayssa Leal, a “Fadinha”.

A medalha veio no skate street feminino, após Rayssa somar na final, 14,64. Sendo superada apenas pela japonesa Momiju Nishiya, também de 13 anos, mas cinco meses mais velha do que a “Fadinha”, que registrou 15,26. O bronze ficou com a também japonesa Funa Nakayama (14,49).

Para chegar na final, Rayssa fez uma eliminatória consistente, cometendo poucos erros, assim como na final. A sua juventude, contrastava com a concentração e tranquilidade de uma veterana.

Nas eliminatórios, o Brasil contou com outras duas representantes: Pamela Rosa (que atuou lesionada e não conseguiu se classificar para a final) e Letícia Bufoni (grande referência de Rayssa, que também não se classificou para a final).

Todas as circunstâncias teoricamente levariam uma enorme pressão para Rayssa na final, já que com grande potencial para fazer o pódio completo, o Brasil viu por diversos fatores, sua participação na final apenas com a “Fadinha”.

Mês sem  sua grande referência ao lado na final, Rayssa não se abalou e por pouco não faturou o ouro. Veio a prata que também foi importante e histórica.

Aos 13 anos e 203 dias, “Fadinha” tornou-se a pessoa mais jovem da história do Brasil a faturar uma medalha olímpica, batendo a marca de Rosângela Santos, que aos 17 anos de idade, em Pequim-2008, levou o bronze no 4x10m do atletismo.

“Só” por ter participado dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2008, “Fadinha” já havia entrado para a história com a marca da mais jovem brasileira a participar de uma edição de Olimpíadas, superando o feito da nadadora Talita Rodrigues, atuou em Londres-1948, aos 13 anos e 347 dias.

Em entrevista à TV Globo, Rayssa comentou. “Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais”.

A “Fadinha” voou alto e não duvide que a atleta possa alçar voos ainda maiores em sua carreira que está apenas começando!


Foto - Julio Detefon (CBSK/Reprodução)


Moura Nápoli

Moura Nápoli

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