REPRESENTANTE BRASILEIRA EM TÓQUIO, TORNOU-SE A PRIMEIRA MULHER A APITAR UMA PARTIDA DO BASQUETE MASCULINO, EM OLIMPÍADAS
Por Daniel Nápoli
Nesta quarta-feira (28), quando os Estados Unidos venceram o Irã por 120 x 66, pela segunda rodada do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o grande destaque foi o Brasil. Isso mesmo, você não leu errado.
Isso porque a arbitragem da partida foi por conta da brasileira Andreia Regina da Silva, que tornou-se em 28 de julho de 2021, a primeira melhor em toda a história dos Jogos Olímpicos, a apitar uma partida de basquete masculino.
“Primeiramente quero agradecer pelas centenas de mensagens que estou recebendo, de apoio e de força. Isso é muito importante, tivemos sacrifícios e lágrimas, mas graças a Deus consegui. Quando olho na quadra, olho no placar e vejo os anéis olímpicos, penso que estou em uma Olimpíada. Não de comemorar cada conquista, hoje comemorei o primeiro dia de escala, amanhã comemoro porque estou em Espanha e Sérvia pelo feminino, que será um jogo muito difícil. O objetivo é continuar trabalhando, focada e continuar no basquete até quando Deus permitir. É continuar até o último dia na Olimpíada até voltar ao meu país”, disse a árbitra brasileira à TV Globo.
Pioneirismo, aliás, é uma característica de Andreia, que anteriormente já havia se tornando a primeira mulher a alcançar a categoria black da Federação Internacional, que permite poder apitar partidas tanto no basquete feminino quanto no masculino.
Andreia, de 41 anos de idade, é a única mulher credenciada pela FIBA (Federação Internacional de Basquete) a apitar tanto jogos do masculino quanto do feminino na Olimpíada de Tóquio.
Nesta
quinta-feira (29), às 5h (horário de Brasília), a brasileira apitará Espanha x
Sérvia, pela segunda rodada da fase de grupos do basquete feminino. Na primeira
rodada, Andreia já havia apitado na partida Espanha 73 x 69 Coreia do Sul.
Foto
– Guilherme Costa
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