AO TODO, 40 EQUIPES DEMONSTRARAM INTERESSSE EM DISPUTAR A COMPETIÇÃO
Em encontro virtual na última quarta-feira (31/03), a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) apresentou seu projeto para a disputa do Campeonato Brasileiro Feminino. A reunião contou com a participação de 40 equipes interessadas, de 13 estados do país, mostrando a força do basquete feminino e dando o primeiro passo para a possível realização da competição no segundo semestre de 2021, nos mesmos moldes do torneio masculino.
A CBB deu o prazo até 1º de junho para que os times interessados possam ratificar sua participação. Na reunião, também foi apresentado o formato da disputa, que deve acontecer entre os meses de setembro e novembro de 2021.
Ao todo demonstraram interesse: sete equipes do Nordeste (de quatro estados diferentes, uma equipe da região Norte, três da Centro-Oeste (três estados diferentes), 18 da região Sudeste (três estados) e dez da região Sul (três estados diferentes).
Por meio da assessoria da CBB, a vice-presidente da entidade, Paula Gonçalves, a Magic Paula, falou sobre o encontro e a satisfação após esse primeiro passo. “O interesse nesse momento inicial pela realização do campeonato é surpreendente e nos dá essa visão de quantos apaixonados fazem basquete feminino pelo país, ansiosos por intercâmbio.”
“ Acredito que temos que realizar com o número de equipes que for possível neste momento e ir trabalhando para a inclusão de todas as equipes” acrescenta Paula.
Magic
também comentou sobre o formato do torneio, que terá como objetivo servir de
celeiro para revelar novo talentos. “Definimos que a faixa etária será abaixo
de 23 anos e somente três jogadoras adultas podem ser incluídas na equipe e que
podem ter passado pela LBF”.
Presidente
da Liga de Basquete Feminino (LBF), Ricardo Molina vê com bons olhos o
surgimento do Brasileirão Feminino. “Para mim, fico muito feliz com a
iniciativa da Confederação. Tenho certeza que a LBF, através do seu campeonato
e a CBB, através do Brasileirão, teremos a possibilidade de elevar o basquete
feminino no Brasil. Tenho certeza que será um sucesso. E a LBF está sempre à
disposição para que o basquete feminino seja grande e forte”, conclui.
Foto
- Divulgação
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